quinta-feira, 27 de outubro de 2011

e tudo acontece...




O Outono traz a magia do cair da noite, escura e sem frio, o Verão já passou e com ele a "leveza " da vulgaridade de muita coisa, que não me vou alongar em especificar.

O meu tempo é sempre muito exíguo, mas o tempo não tem tempo, quando se trata da minha família e dos meus amigos, ontem acompanhei a minha Zézinha a 2 eventos, vou falar deles, foram mágicos...

A magia é-nos dada pela porção que colocamos nela...

Na Sociedade de Língua Portuguesa, o poeta Carlos Carranca, apresentou o seu livro "com o cachimbo de meu pai", mais um livro de autenticidade...

Em amena tertúlia, o poeta brindou-nos com a sua voz, acompanhado á guitarra por Durval Moreirinhas, os "ingredientes" da magia, criaram em todos os participantes momentos únicos...

Houve também o meu momento...mas o encanto está muito perto do desencanto, pelo que, não obrigado...

Saímos em direcção ás "portas do sol" lisboa estava cálida, sem chuva e fantasiada.

O Santiago Alquimista, estava ao rubro, a geração continua, pessoas de várias faixas etárias, ouviram e aplaudiram Adam Cohen.Que bela noite...

Quase que me atrevo a dizer, que Lisboa tinha o brilho de outras eras...

O Castelo S. Jorge olhou para nós, em uma noite que Zézinha foi de grande beleza...

O encontro está marcado...

3 comentários:

  1. Uma vez mais me fizeste quase que sentir o cheiro das ruelas que nos levam das portas do sol ate ao Santiago Alquimista e relembrei com nostalgia alguns momentos bem passados naquele espaco que pelo que descreves nao ha crise ou novas criacoes que o destruam, mais uma vez me deliciaste com o que escreves e sobretudo pela narracao descritiva tao autentica que desta vez me conseguiu apurar o olfacto tendo sentido o cheiro de Lisboa em Londres, beijos grandes DiDi.

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  2. A essencia da tua escrita assenta na filosofia do grego Epicuro, q resume a felicidade humana a apenas 3 coisas: Liberdade,Amizade e tempo para pensar. Mas aquele fim de tarde foi mágico e, quando o sol adormeceu tivémos o prazer de admirar a beleza da noite e de sermos beijadas pelo luar. Se Lisboa tinha o brilho de outras eras, tb teve mais encanto na hora da despedida. Nao tenho dúvidas, és a pessoa certa nas horas incertas. Obrigada! Beijinho.

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  3. Bem, não sei se repararam mas eu estava lá!... o livro aconchegado ao coração aquecido pelo café caloroso, a alquimia das palavras e dos sentidos às portas do sol na noite feita melodia, o brilho do olhar sobre a luz noturna de Lisboa a estender-se de mavioso cansaço sobre o Tejo... Não, não era o Santiago!
    Fica o encontro marcado...
    Beijinhos

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