quarta-feira, 21 de março de 2012

a minha ribeira...e uma história



Não sou muito ligada a dias, e se no passado festejava alguns, hoje deixei de festejar um dia em especial. Festejo todos os dias o meu dia...



O meu dia, mais uma vez foi feito de tudo, entristeci-me, cansei-me e sózinha revivi, nunca estive só, procurei a minha inspiração, a minha ribeira...os meus cavalos...a minha luz...


Em palavras subo ao Teu silêncio.
Deixo-me ficar ouvindo o cantochão.
Suspenso evolo-me por dentro
e por dentro há mais alma e solidão

Das vozes que misturam luz e sombra
sou partilha encantada sem saber
onde o corpo é penumbra e é lamento
e raiz deslumbrada do meu ser

Dorme sobre o tempo o tempo ausente
nas pedras soerguidas doutra fome
que nos mata nos resquícios do poente
e nas horas onde o corpo se consome

Carlos Carranca
"com o cachimbo de meu pai"





quinta-feira, 15 de março de 2012

E esta luz que me encaminha, quero sempre a meu lado...

Semana, após semana, nasce a luz essencial á vida...

Num país conturbado, onde a palavra de ordem é a crítica, as notícias, tornaram-se agressivas, de tal forma, que arranjei o antídoto para näo me incomodar...deixei de ver tv e jornais só o essencial.

A minha luz...o meu sol...estäo presentes em pequenos gestos, que acontecem no meu dia a dia.

Cresci com ensinamentos de um grande pai, um homem que no seu tempo, tinha uma forma de estar e pensar única...
Um pai, que nos dava a liberdade, falamos há 42 anos e este pai, cultivava em nós, a responsabilidade, o cinema e as saídas eram sempre consentidas, Ele estava sempre presente em nos levar e ir buscar.

" Quem näo se guarda por si, näo é bem guardado" Eu confio...

Eu confio...os valores nasceram comigo, o partilhar é a minha conquista...Os resultados estäo todos os dias na minha vida.

É a minha luz... é o meu sol... é a minha lua... é a minha terra...

Nos últimos dias, recebi grandes afectos e provas de grande amizade, cumplicidade. Emociono-me com coisas simples, como um email de um amigo, emociono-me com um gesto, emociono-me com um toque.
Sou pele e gosto de ser pele...O meu dia a dia é o meu futuro, a minha vida é luz...

E esta luz que me encaminha, quero sempre a meu lado...










quarta-feira, 7 de março de 2012

Fly me to the moon - Eva Cassidy

O meu tempo nunca é efémero...




Nas últimas semanas, os acontecimentos, tem dado lugar a uma reflexäo constante...

Sou questionável, nas minhas longas caminhadas, estou só e nunca estou só as questöes acompanham-me.

Os habilidosos da sociedade, a palavra fácil, tudo acontece, como sempre aconteceu, mas...hoje, o mundo e a economia propícia a falta de atitude...

Saber dizer näo, tornou-se mais fácil...o crescimento interior, os meus silêncios, deram-me a capacidade de gerir o meu näo...e o meu sim...

Nesta caminhada, devo uma quota parte a uma pessoa, com quem falo regularmente,que me questiona e que me puxa para a isençao. Näo vou falar dela, mas ela sabe que eu lhe agradeço o seu apoio.

O que for nosso...nosso será...

O tempo, o nosso aliado, nem sempre nos acompanha, por vezes rodeamo-nos de gente e algumas pessoas, para fugirmos as decisöes do nosso tempo.

O meu tempo nunca é efémero. Somos nós que damos figura ao "efémero", independentemente da sua lábil, ou inconsistente duraçäo.

Se a nossa vida é, por assim dizer, uma vida inscrita no tempo de Deus, vivida sob o olhar de Deus ou assim imaginada, nada impede o chamado tempo efémero-e todo o é-de ser o nosso tempo eterno.

O meu tempo nunca é efémero...

domingo, 4 de março de 2012

sintra...o meu palácio...


















Ontem eram 09h e estava na Vila de Sintra, estava frio, e dado que era muito cedo, havia poucas pessoas.

Foi mais um dia cheio de muita alegria...A Matilde ouviu mais uma vez a história da mäe " foi aqui que estive pela primeira vez com o pai...)


A Matilde é a razäo de todas as histórias...Quando há 1 ano a esta parte, acreditava em histórias...estava longe de imaginar o desencanto e o meu encanto.


Hoje, a minha vida é cheia de tudo. Desde um jantar no Palácio a um passeio na minha terra de origem. dias menos bons, mas dias...de grande cumplicidade, de muito amor.


Amo Sintra, a minha terra, o meu concelho, uma história...


E na história, com Reis e Rainhas, a princesa Matilde, com o seu sorriso, brilhou na manhä, e o Sol entrou.


Sintra, foi aí...que nasci