Há quanto tempo, não ouvia uns belos poemas ao som da guitarra, com pessoas maravilhosas, histórias de feitos, em passados recentes ou não, histórias com tanta autencidade...
Autencidade...verdade...veracidade...identidade...
A noite mal dormida, provocou algumas reflexões, sobre um passado, cujos contornos estava longe de imaginar...
O meu acreditar nas pessoas, passou a ser a miragem, onde o olhar se perde no pesadelo...
Nada se é por acaso, e neste dia em particular que fui mãe, há alguns anos, orgulho-me da mulher que sou e da mãe que sempre fui.
Sempre defendi a verdade, respeito no seu todo,o meu semelhante.
Uns dizem que sou boazinha...eu direi que sou autêntica...e a não saio do registo da minha identidade...
O respeito que tenho pela minha família e meus amigos é o da liberdade, sou igual a mim própria, verdadeira, não evoco uma moralidade que não pratico.
Dos que me fizeram sofrer e foram muito poucos, lamento por eles, porque, se alguém ganhou, fui eu e mais uma vez...
Obrigado pai, ontem na tua campa eu dei-te um beijo, sei que não te esqueces de mim...obrigada mãe, que mesmo muito velhinha, olhas para mim com um ar ternurento, quando coloco o creme no teu corpo.
E filhos...pela vossa crítica, por brincarem e "gozarem" com o que vocês chamam o meu sentido de humor, pelo Vosso amor incondicional obrigado.
Aos meus amigos, que me criticam, por ser autêntica e acreditar sempre... obrigado.
Não sei se vou mudar..o meu acreditar está neste momento com o interruptor fechado, mas nunca vou deixar de ter
Autencidade...verdade...veracidade...identidade...