quarta-feira, 9 de novembro de 2011

a atitude...


Tantos dias sem escrever...tanta necessidade de escrever...

Como sempre tenho dito, escrever é uma das minhas vidas...

Tinha 22 anos e a morte do meu pai dilacerou uma das minhas vidas, como já escrevi , o meu pai foi o homem maravilhoso e na hora da despedida ele viu onde estava...que uma localidade lhe rendeu a homenagem.

Com a partida do meu pai, a escrita foi a presença, ela ajudou-me a superar uma dor díficil de comparar.

Sempre me isolei para estudar ou escrever, pegava em uma manta, um rádio e caminhava até junto do descampado perto da minha casa.

Uma aluna responsável, vivi a minha meninice com fantasia e a minha juventude foi irreverente, a injustiça não tinha entrada no meu vocabulário. Com 12 anos, andei á tareia com um colega no corredor da minha escola" antiga Ferreira Borges" que saudades! e...foi há 50 anos...

É a irresponsabilidade, a falta de moral, que corrói o grande afecto que é o amor...amizade...

A gratidão de uma vida na responsabilização, na partilha, faz de mim a pessoa que sou.

A minha vida é feita de tudo e sou um produto da minha vida...

A minha serenidade é uma conquista. Que o diga a Maria Martins...

Caio...fico negra...levanto-me e o amanhã, é o meu amanhã...

É a atitude...

"A semana passada, passei 3 dias nas casas rurais da "Ti Galinha" a Maria Martins é uma das únicas na forma como recebe os Seus Clientes... irei falar"

É uma questão de atitude...

2 comentários:

  1. Encontro marcado... sem dia nem hora!
    O que permite, fora d'horas, em dia incerto, o reencontro em um recanto virtual caleidoscópico de muitíssimo bom gosto, onde é real a palavra, sensível a escrita, bela a fotografia, elegante a cor.
    Criatividade, sensibilidade, elegância, bom gosto... uma questão de atitude!
    Beijinhos

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  2. Num mundo tao automatizado, como o de hoje, de uma rotina sobrelotada de compromissos e afazeres, constato q nao obedeces ao factor tempo como deus maximo da tua vida. Dás uma escapadela, cais e ficas negra. As quedas servem p nos levantarmos, sabias?
    Vim ao encontro das palavras q escreves, palavras felizes, cheias de amor e amizade e pq nao outro encontro? com as tuas palavras, as minhas... onde o calor humano é real.
    Encontro marcado!

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