Quando ontem saí do trabalho, optei por fazer uma pausa para saborear o meu "chá verde" .
Na falta de casa de chá, associada a uma esplanada nesta zona da cidade (Saldanha), fez com que optasse por um atrium de um centro comercial, onde ao fim do dia e ao almoço tocam piano.
Uma das sonatas de Schubert embalava o meu "fim de dia", uma exposição de fotografia, subordinada ao tema "Utopia", os murais pintados no espaço com imagens e cores fortes, a palavra "emotions" escrita nos mesmos, criou o sonho de sonhar...a utopia...
O utopismo, pode ser uma vida...um futuro fantasioso...um imaginário...
Pode referir-se a um mundo...que não existe, a um lugar, o espaço , o nosso espaço de vida. Aquele foi o meu tempo...
Havia gente...mas...havia pessoas, vi sentimentos, vi encontros, vi afectos, vi sorrisos, era um fim de dia, de pessoas que optaram por estar naquele atrium, contrariando o "jogo da noite".
Era escuro, encaminhei-me para casa, o telefonema recebido ao chegar à "minha estação" foi o âmago.
Ainda a tempo, passei pelo restaurante, entre amigos, sobrinhos e filho, senti-me muito bem. O sonho de sonhar...e acreditar, o imaginário está dentro de nós, e nós somos aquilo que criamos e fazemos.
"Pode-se dizer, sem receio de erro, que a utopia é consubstancial à condição humana. Ninguém realiza sem sonhar." (Josué Montello)
Utopia...o sonho de sonhar...
Havia gente...mas havia pessoas. O Mário Quintana dizia: o excesso de gente impede de ver as pessoas..."
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