segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

a dor...e a alegria... do Natal



A crise que sempre ouvi falar, tomou consciência e nunca como agora, existem restrições.

A alteração dos comboios da linha de Sintra, provocou também um acerto nas minhas rotinas diárias. Mais uma vez optei por antecipar a minha viagem diária. Cheguei ainda mais cedo, com 45 minutos.

Vi pessoas a dormir nos recantos, nos bancos dos autocarros, fiquei em observação sobre 2 pessoas, uma mulher e um homem, ambos de meia idade, ou talvez mais.

Tinham roupa em camadas e quando passei, olharam para mim com uma expressão que me doeu...

E o Natal...a dor que li nestas pessoas, obrigam-me a questionar e reflectir sobre a existência de um ser, que chega a mais de meio século de vida e ali está, de olhos postos no vazio, sem uma única vontade. Que histórias há para contar?

O individualismo é latente, Que gente olha para o grupo?...Vagueio pela rua e os meus olhos muitas vezes choram, pelo pior... e pelo melhor...

Desde há 9 meses, que tenho um partime aos fins de semana, contacto com muitas pessoas e independentemente das suas idiossincrassias, assisto a um colectivo que muito me agrada.

E o Natal é também o amor...a amizade...e a dor...

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