Não sou muito ligada a dias, e se no passado festejava alguns, hoje deixei de festejar um dia em especial. Festejo todos os dias o meu dia...
O meu dia, mais uma vez foi feito de tudo, entristeci-me, cansei-me e sózinha revivi, nunca estive só, procurei a minha inspiração, a minha ribeira...os meus cavalos...a minha luz...
Em palavras subo ao Teu silêncio.
Deixo-me ficar ouvindo o cantochão.
Suspenso evolo-me por dentro
e por dentro há mais alma e solidão
Das vozes que misturam luz e sombra
sou partilha encantada sem saber
onde o corpo é penumbra e é lamento
e raiz deslumbrada do meu ser
Dorme sobre o tempo o tempo ausente
nas pedras soerguidas doutra fome
que nos mata nos resquícios do poente
e nas horas onde o corpo se consome
Carlos Carranca
"com o cachimbo de meu pai"
No meu Blog metafórico também existe uma ribeira e uma história. Mas uma história feliz! e real!
ResponderEliminarGostei das quadras do nosso amigo Carlos Carranca. Beijinho.