terça-feira, 22 de maio de 2012

O Sol...

O silêncio é a arma forte da defesa da minha vida...
Os meus silêncios, são gratificantes, são a alma da minha vida. Trabalho no meio do barulho e ainda hoje , consegui criar o meu silêncio...

A porta estava aberta, o passaporte na mão e as personagens andavam de lado em lado, críticas... cinzentas...e o Sol?. Havia Sol, peguei nele e ficou a meu lado. Conduzimos até ao Saldanha,. Paramos, sentamo-nos na esplanada e o Sol continuava.

Era a Tentação de correr atras do Sol, que me quis receber.

O chá estava óptimo, o entardecer chegava, as personagens eram outras, a tranquilidade chegava. O meu Sol, estava ao meu lado...

 AH! QUEREM uma luz melhor que a do Sol!

Querem prados mais verdes do que estes!
Querem flores mais belas do que estas
que vejo!
A mim este Sol, estes prados, estas flores contentam-me.
Mas, se acaso me descontentam,
O que quero é um sol mais sol
que o Sol,
O que quero é prados mais prados
que estes prados,
O que quero é flores mais estas flores
que estas flores -
Tudo mais ideal do que é do mesmo modo e da mesma maneira!

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"

1 comentário:

  1. Nós, no entretanto, andamos cabisbaixos por isto ou por aquilo. Vivemos absorvidos nos nossos pequenos mundos, tentando impor os nossos pequenos egoísmos. Competimos para sermos reconhecidos pelo mundo e não ligamos a quem está mais próximo. Não valorizamos todas as pequenas conquistas que fomos tendo desde que nascemos, comportamo-nos como se tudo já estivesse garantido para sempre e não damos mais graças pela vida que temos.
    O sol é energia. Aproveita!
    Beijinho
    Eduarda

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